Graças
aos avanços tecnológicos a atroplastia total da anca tornou-se num procedimento
cirúrgico muito utilizado em idosos, esta cirurgia tem o objetivo de atenuar
dores articulares provocadas pela artrite ou lesões. É um procedimento que
apresenta um risco baixo, na maioria dos doentes, e oferece uma vida mais independente
e com mais qualidade após recuperação.
Para
o sucesso deste procedimento, é importante reduzir fatores de risco, prevenindo
as readmissões hospitalares no pós-cirúrgico. Os idosos apresentam-se como um
grupo suscetível a desenvolver complicações, podendo muitas vezes resultar em reinternamentos
hospitalares. As complicações mais frequentes nesta população relacionam-se com
infeções e eventos cardiovasculares.
Determinados
fatores podem aumentar o risco de reinternamentos nos seniores, estes incluem a
depressão, obesidade, malnutrição (que pode acontecer em conjunto com a
obesidade) e défices de vitamina D. Estes fatores podem causar mais
complicações no pós cirúrgico, incluindo infeções, resultando numa redução da
capacidade para o individuo em realizar funções físicas diárias.
Outro
fator muito importante para o sucesso deste tipo de tratamento relaciona-se com
o tempo que o doente demora até fazer a cirurgia. Muitos idosos vão adiando a
cirurgia por medo, quando o mais indicado será ser intervencionado o mais cedo possível,
levando até a um período de recuperação mais curto.
Estes
fatores mencionados são importantes na discussão entre o médico e o paciente, deste
modo podem ser tomadas medidas preventivas adequadas. Igualmente do lado dos
doentes podem ser tomadas medidas para potenciar a recuperação depois de uma
atroplastia total da anca.
Antes
da cirurgia, o doente pode iniciar um treino (de recomendação médica) de
aumento de força muscular. Ter uma boa condição física antes da cirurgia tem mostrado
ser um fator preponderante para obter melhores resultados, quer a longo quer a
curto prazo, depois da cirurgia. Se o idoso a ser intervencionado fuma, deixar
ajudará na recuperação, assim como manter uma dieta e peso saudável.
Após
a cirurgia, é crítico que o doente esteja comprometido com a fisioterapia
prescrita pelo cirurgião e equipa de fisioterapeutas. A atividade aumentará a
recuperação, do mesmo modo, é importante que os pacientes não façam atividades
que possam comprometer a recuperação, como, tomar banho em banheiras,
movimentos extensivos para alcáçar objetos, usar escadas, vestir-se, fazer camas,
conduzir, entre outros. É importante para a recuperação, nos seniores, ter
ajuda para estas tarefas, até os seus médicos darem aprovação para as
realizarem.
É
possível que familiares e amigos possam ajudar, mas provavelmente o idoso irá
necessitar de ajuda em períodos do dia em que estes não estarão disponíveis.
Nestes casos, contratar um profissional de cuidados domiciliários pode fornecer
a assistência necessária a uma recuperação mais fácil, reduzindo o stress
familiar que aparece pelo idoso permanecer sozinho. Para mais informações em
cuidados domiciliários, que ajudarão os idosos nas recuperações, contacte o seu
escritório local Comfort Keepers®.
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