Ter uma boa alimentação! Esta é uma das
melhores formas dos idosos se manterem saudáveis, ativos e independentes nas
suas casas, à medida que envelhecem. No entanto é de extrema importância estes
seniores terem praticas seguras na manipulação e preparação de alimentos,
desmazelo ou praticas erradas podem levar a complicações de saúde de origem
alimentar e em alguns casos resultar em internamentos hospitalares.
Os seniores estão mais suscetíveis a
doenças transmitidas por alimentos do que as outras populações, são variadas as
razões que originam esta vulnerabilidade aumentada: maior dificuldade em
combater infeções; declínio do sistema imunitário; exposição a atos cirúrgicos;
mudanças no trato digestivo; desnutrição, falta de exercício; uso excessivo de
antibióticos e perda de eficácia destes por resistências. Como o risco de
doenças transmitidas por alimentos é tão grande, é importante compreender as
perceções de segurança alimentar dos idosos para identificar quando é que a
educação pode ser útil, capacitando os idosos a manterem-se participantes saudáveis
nas suas comunidades.
O tema da segurança alimentar não muitas
vezes prioritário durante as consultas médicas, estes profissionais tendem a
concentrar-se nas questões médicas mais evidentes. Familiares e amigos podem
igualmente não considerar as boas práticas de segurança alimentar como um
problema. No entanto variados estudos vieram mostrar que muitos seniores têm
práticas de risco na manipulação de alimentos, onde por exemplo idosos que
vivem sozinhos são menos propensos a lavar as mãos antes de comer ou preparar
uma refeição, e quase um quarto dos idosos estudados iria comer refeições
acondicionadas sem refrigeração, por longo período de tempo, mesmo durante a
noite.
O nível académico, ou os níveis de
rendimentos não previnem os comportamentos de risco. Na verdade, idosos com
níveis académicos mais elevados e com maiores rendimentos, incorrem mais
frequentemente em comportamentos de risco em relação á alimentação, que idosos
com menos escolaridade ou menores rendimentos. É importante, então, não fazer
suposições acerca de que a escolaridade ou o grau académico como elementos de
uma segurança alimentar adquirida.
Em geral, pode ser do interesse dos
idosos cuidadores, familiares e profissionais médicos, discutir sobre as
práticas de manipulação e preparação de alimentos. Assim vai ser possível
determinar a existência de riscos, podendo através de programas educacionais
reforçar a segurança alimentar se necessário.
Como parte dos nossos serviços, a
Comfort Keepers® pode ajudar os idosos a manipular e confecionar
alimentos de um modo seguro, isto vai permitir que estes se mantenham saudáveis
e vivam de forma independente nas suas casas por mais tempo. Contacte ainda
hoje o seu escritório local da Comfort Keepers® e saiba como o
podemos auxiliar.
Bibliografia
Anderson,
A. L., Verrill, L. A., & Sahyoun, N. R. (2011). Food Safety Perceptions and
Practices of Older Adults. Public Health Reports, 126(2), 220–227.
Roseman,
M. G. (2007). Food Safety Perceptions and Behaviors of Participants in
Congregate-Meal and Home-Delivered-Meal Programs. (cover story). Journal Of Environmental
Health, 70(2), 13.