quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Enfrentar problemas de visão




Mudanças de visão ocorrem à medida que envelhecemos, mas estas mudanças não têm necessariamente de afetar a forma como vivemos. Saber o que esperar e quando procurar um profissional pode ajudar proteger a nossa visão.

Ao atingir os 60 anos ou mais, precisamos estar cientes dos sinais de alerta para os  problemas de saúde dos olhos relacionados à idade, em especial os  que podem causar perda de visão.
Muitas doenças oculares não apresentam sintomas precoces. Estas podem desenvolver-se sem dor, não se notando as mudanças na visão até que a doença já esteja bastante avançada.
Bons de estilos de vida, exames oftalmológicos regulares e deteção precoce de doenças podem aumentar significativamente as hipóteses de manter uma boa saúde e visão ocular à medida que se envelhece.

Podemos não nos aperceber que os problemas de saúde que afetam outras partes do corpo também podem igualmente afetar a visão. Pessoas com diabetes ou hipertensão, ou doentes crónicos que tomam medicamentos com efeitos secundários relacionados com os olhos, correm maior risco de desenvolver problemas de visão.

Exames oftalmológicos regulares são ainda mais importantes à medida que se envelhece. Recomenda exames oftalmológicos anuais para todas as pessoas com mais de 60 anos. Consulte o seu oftalmologista ou optometrista sempre que notar alguma alteração na visão.

Problemas de visão relacionados com a idade

Após os 60 anos, podem surgir várias doenças oculares que levam alterações permanentes da visão. Quanto mais cedo estes problemas forem detetados e tratados, maior a probabilidade de você conseguir manter uma boa visão.

Algumas doenças que merecem especial atenção:

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença ocular que afeta a mácula (o centro da retina sensível à luz na parte posterior do olho) e causa perda da visão central. Embora pequena, a mácula é a parte da retina que nos permite ver detalhes e as cores. Atividades como ler, conduzir, ver TV e reconhecer rostos requerem boa visão central fornecida pela mácula. Enquanto a degeneração macular diminui a visão central, a visão periférica ou lateral permanece inalterada.

As cataratas são áreas nebulosas ou opacas na normalmente lente clara do olho. Dependendo do seu tamanho e localização, as cataratas podem interferir na visão normal. Geralmente, as cataratas desenvolvem-se em ambos os olhos, mas podem ter desenvolvimento assimétrico. As cataratas podem causar visão embaçada, diminuição da sensibilidade ao contraste, embotamento das cores e aumento da sensibilidade ao brilho.

A retinopatia diabética é uma doença que ocorre em pessoas com diabetes. É o resultado de danos progressivos aos minúsculos vasos sanguíneos que nutrem a retina. Esses vasos sanguíneos danificados vazam sangue e outros fluidos que causam inchaço do tecido retiniano e visão turva, normalmente afeta os dois olhos. Quanto mais tempo uma pessoa tem diabetes, maior o risco de desenvolver retinopatia diabética. Além disso, a instabilidade das medições de glicose de uma pessoa ao longo do tempo podem afetar o desenvolvimento e / ou a gravidade da doença. Na sua forma mais grave, a retinopatia diabética pode causar cegueira.

Olho seco é tipo de doença na qual uma pessoa produz lágrimas com pouca ou nenhuma qualidade. As lágrimas mantêm a saúde da superfície frontal do olho e proporcionam uma visão clara. O olho seco é um problema comum e muitas vezes crônico, particularmente em adultos mais velhos.

O glaucoma é um grupo de doenças oculares caracterizado por danos no nervo ótico, resultando em perda de visão. Pessoas com história familiar de glaucoma, afro-americanos e idosos têm maior risco de desenvolver a doença. O glaucoma é frequentemente indolor e pode não ter sintomas. Com o tempo, pode também afetar a visão periférica (lateral).

O descolamento de retina é uma rutura ou separação da retina do tecido subjacente. Ocorre com maior frequência espontaneamente devido a alterações no fluido vítreo, semelhante a um gel, que preenche a parte posterior do olho. Outras causas incluem trauma no olho ou na cabeça, problemas de saúde como diabetes avançada e distúrbios inflamatórios nos olhos. Se não for tratada prontamente, pode causar perda permanente da visão.


quinta-feira, 10 de maio de 2018

Seis dicas para prevenir as quedas em idosos


Não é segredo que o perigo de quedas aumenta com a idade. Na verdade, é a principal causa de lesões e lesões fatais em pessoas com mais de 65 anos. Mas muitas destas quedas podem ser evitadas com algumas dicas simples!
            As quedas podem resultar em fraturas, fraturas complexas como as  da articulação da anca e ferimentos na cabeça. E mesmo quedas sem lesões graves podem fazer com que um sénior fique com medo ou deprimido, dificultando a manutenção de uma vidaativa.

Quando temos familiares ou amigos seniores, devemos ter um papel ativo na prevenção do risco de quedas, sendo isto crucial na manutenção  de uma boa saúde e independência.

Positivo é que a maioria delas pode ser evitada. A chave é saber como!
Aqui estão alguns fatores mais comuns que podem levar a uma queda:
·      Andar e equilíbrio: À medida que se envelhece a mior parte dos idosos perde alguma coordenação, flexibilidade  e equilíbrio. Isto deve-se em grande parte à inatividade, propiciando o acontecimento de quedas.
·      Visão: O envelhecimento do olho vai levar a um redução da quantidade de luz que chega à retina. Isto torna difícil ao idoso ter uma noção de bordas e contrastes, aumentando o risco de tropeçar por e simplesmente ver obstáculos.
·      Medicação: algumas prescrições farmacológicas, mesmo de venda livre, podem causar tonturas, desidratação ou interações que entre si podem potenciar quedas.
·      Ambiente: a maioria dos idosos vive em suas casas à muito tempo e nunca pensaram que fazer pequenas modificações possam diminuir o risco de quedas tornando as suas casa mais seguras.
·      Doenças Crónicas: mais de 80% dos idosos tem pelo menos uma doença crónica como diabetes, hipertensão arterial ou artrite. Muitas vezes o risco de queda aumenta porque como resultado destas doenças advêm perdas de funções, inatividade, depressão, dor ou polimedicação.

6 Passos para reduzir as quedas:

            Aqui estão seis passos fáceis que para ajudar reduzir o risco de quedas em seniores:
1.     Conte com o apoio dos seniores para medidas simples de prevessão de quedas.
Pergunte ao idoso se tem receio de cair. Muitos seniores reconhecem que as quedas são um risco, mas acreditam que isso nunca vai acontecer com eles, mesmo quanto já caíram no passado.  Quando os idosos começam a sentir uma preocupação crescente com as quedas, tonturas ou com problemas de equilíbrio é importante sugerir que façam uma avaliação médica.
2.    Fale abertamente do estado da saúde do idoso.
Tente descobrir se o idoso está a enfrentar algum tipo de problema de saúde ou se está a ter algum tipo de dificuldade em gerir o seu estado de saúde. Os idoso podem por exemplo deixar de conseguir gerir as sua tomas de medicação, ou podem estar a sofrer de efeitos secundários da mesma. Isto pode ser verificado quando se observam dificuldades na realização de tarefas que até ao momento não seriam desafiantes.  Incentive sempre um dialogo aberto com o médico.
3.    Pergunto quando foi o ultima rastreio ocular

Se o idoso usa óculos, certifique-se de que eles têm uma graduação atualizada e são efetivamente usados, conforme recomendado pelo seu oftalmologista.

4.    Observe se recorrentemente o idoso se segura às paredes, mobília ou outras pessoas enquanto caminha. Verifique também se só o facto de andar ou levantar-se da cadeira representa uma dificuldade.

Estes são todos os sinais de que pode ser ter chegado o momento de consultar um fisioterapeuta. Um fisioterapeuta pode ajudar o sénior a melhorar o equilíbrio, força e marcha através de exercícios. Estes profissionais podem prescrever igualmente ajudas técnicas como andarilhos ou bengalas e fornecer orientações sobre como usar essas ajudas. Certifique-se de que o idoso seguir as recomendações. Ajudas técnicas  mal ajustadas na verdade podem aumentar o risco de queda.
5.    Fale da medicação
Caso a pessoas mais velha esteja a ter dificuldades em gerir os seus medicamentos ou se estiver a sentir efeitos secundários, incentive-os a discutir suas preocupações com o médico e farmacêutico. Sugira um atento acompanhamento da medicação.
Além disso, tenha atenção aos medicamentos de venda livre e medicação para dormir - incluindo analgésicos. Estes podem levar a problemas de equilíbrio e tonturas. Em idosos com problemas de sono, fale com o medico ou farmacêutico para uma solução com reduzidos impactos.
6.    Faça uma avaliação de segurança à casa
Existem muitas formas simples e baratas de tornar uma casa mais segura. Para assistência profissional, consulte um Terapeuta Ocupacional. Conheça alguns exemplos:
·      Iluminação: Aumente a iluminação em toda a casa, especialmente na parte superior e inferior das escadas. Certifique-se de que a iluminação está facilmente disponível quando o idoso se levanta a meio da noite.
·      Escadas: Certifique-se de que há dois corrimãos seguros em todas as escadas.
·      WC: Instale barras de apoio na banheira / chuveiro e perto da sanita. Para uma segurança ainda maior, considere o uso de uma cadeira de banho e chuveiro de mão.

Fonte: ncoa: National Council on Aging