Atualmente
prevê-se que 1 em cada 3 idosos morra com Alzheimer ou algum outro tipo de
demência. No entanto a doença de Alzheimer, que pode desenvolver-se em 2 anos
ou em 2 décadas, é normalmente a protagonista e o centro de muitas discussões
pelos encargos financeiros que acarreta.
Como pode
ajudar um ente querido a lidar financeiramente com esta doença crónica, muitas
vezes a longo prazo? Ficam 7 dicas que podem facilitar o processo.
1. Evite a negação
Ao avançar
a doença de Alzheimer torna-se numa jornada progressivamente mais difícil,
sendo a aceitação da doença o primeiro passo e fundamental para se lidar com
ela.
A doença
pode desenvolver-se em 2 anos ou em 20 anos, estando a média em 10 anos. É
muito importante para a família saber dos recursos à sua disposição, como
funcionam e como usa-los, permanecer em negação é muito prejudicial.
2. Chegue aos recursos locais
Tenha
sempre conhecimento e abertura para os recursos da sua comunidade, grupos de
ajuda, linhas diretas, empresas de cuidados profissionais, associações de
Alzheimer. Estes contactos podem levar a melhores estratégias que irão
certamente melhorar o cuidado.
Há muitas
decisões, quer ao nível dos cuidados quer ao nível financeiro, a tomar num
paciente com Alzheimer à medida que a doença vai evoluindo. Profissionais de
saúde qualificados podem ajudar os pacientes e famílias nessas escolhas por
vezes muito difíceis.
3. Faça planos com antecedência
Não espere
para fazer um plano financeiro pormenorizado dos cuidados do seu familiar ou
amigo. Pelo período de tempo que a doença demora a desenvolver é importante
inimizar as despesas iniciais para limitar o custo financeiro total da doença.
Não espere
até algo acontecer. Comece a pensar no futuro com antecedência. Inicialmente à
que observar o que ainda é capaz de fazer o doente de Alzheimer, as tarefas que
ainda realiza com dificuldade e o que ainda deveria conseguir fazer.
Planear as
necessidades futuras nos estágios iniciais da doença pode ajudar a prevenir a
escassez de recursos financeiros nas fases mais delicadas e exigentes.
4. Verifique a existência de gostos imprevistos
Reveja
atentamente os registos financeiros recentes dos cuidados do doente de
Alzheimer. Essas revisões podem mostrar erros ou sinais de fraudes que podem
ter passado despercebidos.
Campanhas
fraudulentas de produtos podem aproveitar a situação de vulnerabilidade induzir
em erros os cuidadores e dos doentes de Alzheimer, induzindo-os em erros que
podem sair muito caro.
Faça uma
lista dos gastos. Organize os gastos normais. Esteja atento às receitas e
despesas mensais, faças as contas do que tem de ser pago, e certifique-se que
todos estes gastos são legítimos.
5. Compare atentamente as opções de cuidados que tem
a sua disposição
Pense
estrategicamente de onde podem vir os cuidados. Pois as variadas opções vão ter
necessariamente preços diferentes. O erro mais comum é não pensar no futuro. Se
necessário fazer um plano B e C.
Mais uma
vez use os contactos locais para fazer a gestão de qual o melhor cuidado a
contratar.
6. Envolva a Família
Sempre que
possível toda a família deve participar nas decisões para a prestação de
cuidados de um doente de Alzheimer.
7. Esta preparado para a mudança nos planos de
cuidados
Cuidar de
um doente de Alzheimer é um tarefa extremamente difícil e desafiadora.
Certifique-se que os cuidadores fazem as pausas necessárias e esteja aberto a
mudanças quando a família se sente sobrecarregada.
Tem de ser
cauteloso para não passar por situações de burn
out. Quando se é cuidador, está sempre em primeiro lugar. Se não for assim
vai desgastar-se rapidamente.
Referencias
Lucy
Lazaroy (2014) - MoneyRates.com