A dor é uma queixa comum entre os
seniores. À medida que o número de indivíduos com mais de 65 anos continua a
aumentar, a fragilidade e as doenças crónicas associadas com a dor vão também
ser mais prevalentes. Por este motivo, os responsáveis por cuidar da saúde e
bem-estar dos seniores vão enfrentar desafios significativos na gestão da dor
neste segmento, uma vez que existe uma maior probabilidade entre os seniores de
encontrar artrite, problemas de ossos e articulações, cancro, e outros
problemas crónicos associados com a dor.
A dor encontrada entre os
seniores é por vezes deixada por tratar. As consequências desta falta de
tratamento para a dor podem ter um impacto negativo na saúde e qualidade de
vida do sénior, resultando em depressão, ansiedade, isolamento social,
problemas cognitivos, falta de mobilidade e distúrbios do sono.
Porque as doenças apresentam-se
por vezes de forma atípica nos seniores, tem sido especulado que a perceção da
dor pode ser distinta nestes segmentos. Apesar de a sensibilidade à dor e a
tolerância variar entre todas as faixas etárias, é geralmente aceite que estas
diferenças não possuem um impacto clínico significativo.