segunda-feira, 23 de maio de 2016

A necessidade de pensar nos Cuidados Paliativos


Os cuidados de saúde e bem-estar não se destinam apenas a doentes com doenças curáveis. Na verdade, os indivíduos que mais necessitam de cuidados são os que sofrem de problemas para os quais ainda não foi descoberta uma cura.

Os cuidados paliativos destinam-se a melhorar a qualidade de vida dos doentes e duas suas famílias, que enfrentam problemas com origem numa doença incurável ou com um prognóstico limitado. Estes são desenvolvidos através da prevenção e alívio do sofrimento, com recurso à identificação precoce e tratamento rigoroso dos problemas físicos, psicológicos, sociais e espirituais.

Não é apenas o aspeto físico do doente que necessita de atenção e cuidados, mas também os aspetos psicológicos e sociais. É fundamental que o doente se sinta bem consigo próprio e no ambiente que o rodeia, até porque se o doente sabe que está numa situação que não é passageira é importante que consiga viver bem com as suas limitações, no tempo que lhe resta.

São os cuidados de saúde e bem-estar que integram os princípios e filosofia dos cuidados paliativos. Os métodos não-farmacológicos e farmacológicos são o principal tratamento para o controlo imediato da problemática em causa, no entanto a comunicação com o doente e família por parte dos profissionais de saúde pode assumir um papel preponderante no apoio diário ao paciente.

Os principais beneficiários de cuidados paliativos são:
  • Indivíduos com malformações congénitas ou outras situações que dependam de terapia para a realização das atividades diárias;
  • Indivíduos com uma doença que coloque a vida em risco, tais como a leucemia.
  • Indivíduos com uma doença crónica progressiva ou lesões crónicas e limitativas.
  • Indivíduos em fase terminal.