quarta-feira, 25 de maio de 2016

O apoio prestado nos Cuidados Paliativos



A decisão de desenvolver cuidados paliativos deve ser tomada quando a doença é identificada como incurável ou progressiva. No entanto, não representa uma medida para necessariamente prolongar o período de vida, mas sim implementar medidas logo após a descoberta da doença, de modo a promover uma melhor qualidade de vida ao doente e à sua família.

A nutrição é uma das questões a ter em atenção em pessoas que necessitem de cuidados paliativos. A evolução da doença ou os efeitos secundários dos tratamentos podem levar à perda de apetite ou afetar o processo de alimentação, interferindo assim negativamente na ingestão alimentar e qualidade de vida associada.

Sintomas como a alteração do paladar, náuseas, vómitos, odinofagia (dor ao deglutir), entre outros, dificultam o ato de alimentação e podem transformar as refeições num momento desconfortável e levar o doente à depressão, isolamento social e familiar, à perda de confiança e de autoestima. É importante que este tipo de situações sejam acompanhadas por um profissional, conseguindo saciar todas as necessidades que o doente requeira.

Segundo a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), existem 25 unidades de cuidados paliativos e 23 equipas intrahospitalares de suporte aos cuidados paliativos. A mesma defende que este tipo de cuidados pode e devem ser prestados ao domicílio, conforme a disponibilidade e a vontade do paciente. A Comfort Keepers é uma das prestadoras deste tipo de serviço profissionalizado.

Uma abordagem precoce e contínua aos cuidados paliativos adquire um efeito preventivo uma vez que antecipa, previne ou alivia o sofrimento físico e psicológico. Sendo que numa fase inicial da doença as medidas de intervenção para o controlo da doença se focam nas várias especialidades médicas, os cuidados paliativos irão contribuir para otimizar a qualidade de vida do paciente. Já numa fase mais avançada os cuidados assumem um papel preponderante, uma vez que os tratamentos se tendem a tornar progressivamente menos eficazes.
Os cuidados paliativos estão intrinsecamente ligados a especialidades médicas como a Neurologia, Oncologia, Fisiatria e Radioterapia.