A decisão de desenvolver cuidados
paliativos deve ser tomada quando a doença é identificada como incurável ou
progressiva. No entanto, não representa uma medida para necessariamente
prolongar o período de vida, mas sim implementar medidas logo após a descoberta
da doença, de modo a promover uma melhor qualidade de vida ao doente e à sua
família.
A nutrição é uma das questões a
ter em atenção em pessoas que necessitem de cuidados paliativos. A evolução da
doença ou os efeitos secundários dos tratamentos podem levar à perda de apetite
ou afetar o processo de alimentação, interferindo assim negativamente na
ingestão alimentar e qualidade de vida associada.
Sintomas como a alteração do
paladar, náuseas, vómitos, odinofagia (dor ao deglutir), entre outros,
dificultam o ato de alimentação e podem transformar as refeições num momento
desconfortável e levar o doente à depressão, isolamento social e familiar, à
perda de confiança e de autoestima. É importante que este tipo de situações
sejam acompanhadas por um profissional, conseguindo saciar todas as
necessidades que o doente requeira.
Segundo a Associação Portuguesa
de Cuidados Paliativos (APCP), existem 25 unidades de cuidados paliativos e 23
equipas intrahospitalares de suporte aos cuidados paliativos. A mesma defende
que este tipo de cuidados pode e devem ser prestados ao domicílio, conforme a
disponibilidade e a vontade do paciente. A Comfort Keepers é uma das
prestadoras deste tipo de serviço profissionalizado.
Uma abordagem precoce e contínua
aos cuidados paliativos adquire um efeito preventivo uma vez que antecipa,
previne ou alivia o sofrimento físico e psicológico. Sendo que numa fase
inicial da doença as medidas de intervenção para o controlo da doença se focam
nas várias especialidades médicas, os cuidados paliativos irão contribuir para
otimizar a qualidade de vida do paciente. Já numa fase mais avançada os
cuidados assumem um papel preponderante, uma vez que os tratamentos se tendem a
tornar progressivamente menos eficazes.
Os cuidados paliativos estão intrinsecamente ligados a especialidades médicas como a Neurologia, Oncologia, Fisiatria e Radioterapia.