quarta-feira, 18 de maio de 2016

As respostas possíveis à Hipertensão Arterial



A taxa de eficiência dos tratamentos para o controlo e redução de complicações na hipertensão arterial é bastante alta, principalmente os farmacológicos.

Existem dois tipos de tratamentos: os tratamentos não farmacológicos e os farmacológicos. Os primeiros incidem no estilo de vida saudável adotado pelos indivíduos, que proporciona uma descida da pressão arterial, normalmente o suficiente para atingir os níveis normais de tensão. As vantagens de não recorrer a medicamentos são por demais evidentes. Exemplos de tratamentos são:

·         Reduzir o consumo de sal

·         Diminuir o excesso de peso

·         Reduzir o consumo de álcool

·         Exercício físico

Quando estas medidas forem insuficientes existe a necessidade de optar pelos fármacos. No entanto, há que ter a consciência que os medicamentos não curam, apenas servem para o controlo da pressão arterial. É importante referir que a prática das medidas não farmacológicas ajuda a diminuir a quantidade de medicamentos necessários.

Os objetivos dos tratamentos que recorrem aos fármacos consistem no controlo da pressão arterial com o menor número de doses possíveis, devido à despesa que estes representam para o doente e para garantir que os mesmos não causem efeitos secundários.

O tratamento com medicamentos é destinado a pessoas que se atinjam valores de pressão arterial facilmente e precisem de os manter sob controlo. O objetivo passa por nivelar estes resultados em valores iguais ou inferiores a 140/90 mmHg, embora a pressão arterial ideal deva ser inferior a 120/80 mmHg.

Este tipo de tratamento deve ser feito exclusivamente com acompanhamento médico, pois exige um controlo regular dos níveis registados e uma vez que cada doente reage de forma diferente aos fármacos anti hipertensores. Um fármaco que é eficaz no controlo da pressão arterial de um doente pode causar efeitos secundários intoleráveis noutro.
Hoje em dia, dispomos de uma grande panóplia de medicamentos que permitem controlar a hipertensão arterial na maioria dos casos, sem interferir com o bem estar do doente.