A taxa de eficiência dos
tratamentos para o controlo e redução de complicações na hipertensão arterial é
bastante alta, principalmente os farmacológicos.
Existem dois tipos de
tratamentos: os tratamentos não farmacológicos e os farmacológicos. Os
primeiros incidem no estilo de vida saudável adotado pelos indivíduos, que
proporciona uma descida da pressão arterial, normalmente o suficiente para
atingir os níveis normais de tensão. As vantagens de não recorrer a
medicamentos são por demais evidentes. Exemplos de tratamentos são:
·
Reduzir o consumo de sal
·
Diminuir o excesso de peso
·
Reduzir o consumo de álcool
·
Exercício físico
Quando estas medidas forem
insuficientes existe a necessidade de optar pelos fármacos. No entanto, há que
ter a consciência que os medicamentos não curam, apenas servem para o controlo
da pressão arterial. É importante referir que a prática das medidas não
farmacológicas ajuda a diminuir a quantidade de medicamentos necessários.
Os objetivos dos tratamentos que
recorrem aos fármacos consistem no controlo da pressão arterial com o menor
número de doses possíveis, devido à despesa que estes representam para o doente
e para garantir que os mesmos não causem efeitos secundários.
O tratamento com medicamentos é
destinado a pessoas que se atinjam valores de pressão arterial facilmente e
precisem de os manter sob controlo. O objetivo passa por nivelar estes resultados
em valores iguais ou inferiores a 140/90 mmHg, embora a pressão arterial ideal
deva ser inferior a 120/80 mmHg.
Este tipo de tratamento deve ser
feito exclusivamente com acompanhamento médico, pois exige um controlo regular
dos níveis registados e uma vez que cada doente reage de forma diferente aos
fármacos anti hipertensores. Um fármaco que é eficaz no controlo da pressão
arterial de um doente pode causar efeitos secundários intoleráveis noutro.
Hoje em dia, dispomos de uma grande panóplia de medicamentos
que permitem controlar a hipertensão arterial na maioria dos casos, sem
interferir com o bem estar do doente.