Todos os anos,
quase um terço da população com mais de 65 anos cai. Mas como muitos destes
acidentes não são relatados pelos próprios e as suas famílias ou cuidadores não
sabem que aconteceram, a estimativa está provavelmente nivelada por baixo.
Quase 9.500
das mortes anuais dos norte-americanos mais velhos são consequência de quedas.
As feridas que resultam das quedas são a principal causa de morte de pessoas
com 65 ou mais anos, e o risco de queda aumenta proporcionalmente à idade. Aos
80 anos, mais de metade dos seniores cai todos os anos.
Alguns factos
e estatísticas sobre quedas que podem surpreender:
·
87% (por cento) da fraturas nas pessoas de idade
resultam de quedas. Dois terços das pessoas que caem voltarão a fazê-lo nos
seis meses seguintes.
·
Quando uma pessoa mais velha cai, o seu
internamento no hospital demora quase o dobro do tempo de um outro doente sénior
internado por qualquer outra razão.
·
Nas pessoas entre os 65 e os 69 anos, uma em
cada 200 quedas tem como consequência uma fratura na anca. O número aumenta dez
vezes para quem tem 85 ou mais anos.
·
Um quarto dos seniores que fratura a anca na
sequência de uma queda morre nos seis meses seguintes ao acidente.
·
Muitas das quedas não causam ferimentos, mas 47%
dos seniores que caem sem se magoar não se conseguem levantar sem ajuda.
·
Para os seniores que caem e não se conseguem
levantar sozinhos, o período de tempo em que ficam imoblizados tem
consequências para a sua saúde. A desagregação das células musculares começa 30
a 60 minutos depois da compressão que resulta de queda. Desidratação, lesões
devido à pressão, hipotermia e pneumonia são outras complicações que podem resultar
das quedas.
As quedas, com
ou sem ferimentos, também têm um grande impacto na qualidade de vida. Um número
cada vez maior de adultos mais velhos tem medo de cair, e por causa disso,
limita as suas atividades e vida social. Isto pode ter como consequência uma
diminuição das capacidades físicas, depressão, isolamento social e sentimentos
de desamparo/abandono. O impacto mais profundo de uma queda é a perda de
autonomia de vida.
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