segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Demência: Quando um sénior perde a capacidade de Orientação




O aumento do número de seniores significa também um maior número de diagnósticos de Demência, nomeadamente Alzheimer, e a consequente possibilidade de estes perderem a sua capacidade de orientação espácio-temporal. Mesmo num local familiar, uma pessoa que sofra de Alzheimer pode não se recordar do seu nome ou morada e ficar desorientada. Quando alguém que sofre de demência se perde pode ser perigoso, no entanto, existem estratégias e soluções para o prevenir.

Claro que é impossível acompanhar alguém a cada segundo de cada dia e a ansiedade recorrente deste facto junto dos cuidadores pode tornar-se avassaladora. Tenta-se ouvir cada mínimo ruído durante a noite, pode surgir o medo de levar o sénior a locais públicos e viver longe do mesmo aumenta o stresse relacionado com esta situação.

Perder-se é algo comum entre as pessoas com demência e pode acontecer durante qualquer fase da doença. Esteja atento aos seguintes sinais de alarme:
·         Regressar de um passeio mais tarde do que o habitual.
·         Querer ir para o trabalho ou para casa mesmo estando aposentado ou em casa.
·         Caminhar constantemente, mostrar ansiedade ou fazer movimentos repetitivos.
·         Dificuldade em identificar locais familiares como a casa de banho, o quarto ou outras divisões da habitação.
·         Perguntar por familiares ou amigos já falecidos.
·         Aparentar estar perdido num ambiente novo ou modificado.

Dicas para prevenir esta situação:
Providencie supervisão. Nunca tranque a pessoa em casa ou deixe a mesma sozinha no carro.
Evite locais movimentados que sejam confusos e que possam causar desorientação. Isto inclui centros comerciais, recintos desportivos e espetáculos ou outros locais com muitas pessoas.
Assegure-se que o sénior transporta sempre consigo uma identificação. Manter um elemento de identificação na carteira não é suficiente uma vez que a pode deixar ou perder, quer deliberadamente, quer acidentalmente. Joalharia com identificação, tal como um bracelete ou um pendente, é uma solução aconselhável.
Roupa de alta visibilidade. Vista o sénior com roupa que seja facilmente visível à distância, especialmente se planeia estar num local com muitas pessoas.
Desenvolva atividades diárias. Planeie uma rotina e um planeamento que preencha o dia do sénior.
Anote os períodos do dia em que é mais previsível que o sénior se perca. Planeie atividades para essas alturas.
Atividades, exercício físico e sono regular. Todos estes elementos podem ajudar a reduzir a ansiedade, a agitação e a inquietação.
Conforte a pessoa se esta se sentir perdida, abandonada ou desorientada. Se a pessoa quer ser levada para casa ou para o local de trabalho, não a corrija. Assegure que este se encontra em segurança, que o está a acompanhar e depois siga com a atividade planeada a seguir.
Assegure que todas as suas necessidades básicas são satisfeitas. Certifique-se se a pessoa necessita de utilizar a casa de banho, se se encontra com sede ou com fome. O facto de se perder pode estar relacionado com estes fatores.
 
Pode optar por um Produto Comfort Keepers, um relógio com georreferenciação e cartão SIM incorporado, que permite uma prevenção das situações de Risco, fazendo o tracking e descobrindo a localização exata do sénior. Numa situação em que se pretende apenas uma prevenção pois, numa fase inicial da doença, podem ocorrer momentos de desorientação, a Comfort Keepers disponibiliza também um telemóvel com botão de alarme que poderá ser acionado pelo sénior solicitando ajuda ou apoio. Qualquer uma destas opções, apesar de pertinentes em alturas diferentes da evolução da patologia, poderão tranquilizar os familiares e aumentar a autonomia do sénior.